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sexta-feira, 5 de abril de 2013

João Paulo II fala sobre o Domingo da Misericórdia


A paz é o dom por excelência de Cristo

Imagem de DestaqueDomingo, 18 de abril de 2004.

1. Do alto da Cruz, na Sexta-feira Santa, Jesus deixou-nos como seu testamento o perdão: “Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem”(Lc 23,34). Martirizado e escarnecido, demonstrou misericórdia pelos seus algozes. Os seus braços abertos e o seu coração trespassado tornaram-se assim o sacramento universal da ternura paterna de Deus, que oferece a todos o perdão e a reconciliação.
No dia da Ressurreição, o Senhor, aparecendo aos discípulos, saudou-os com estas palavras: “A paz esteja convosco!”, e mostrou-lhes as mãos e o lado com os sinais da Paixão. Oito dias mais tarde, como lemos na página evangélica de hoje, voltou a encontrar-se com eles no cenáculo e disse-lhes de novo: “A paz esteja convosco!” (cf. Jo 20,19-26). 
2. A paz é o dom por excelência de Cristo crucificado e ressuscitado, fruto da vitória do Seu amor sobre o pecado e sobre a morte. Ao oferecer-se a si mesmo, vítima imaculada de expiação sobre o altar da cruz, Ele derramou sobre a humanidade a vaga benéfica da Misericórdia Divina.
Por conseguinte, Jesus é a nossa paz, porque é a manifestação perfeita da Misericórdia de Deus Pai. Ele infunde no coração humano, que é um abismo sempre exposto à tentação do mal, o amor misericordioso de Deus.
3. Hoje, Domingo in Albis, celebramos o Domingo da Misericórdia Divina. O Senhor envia-nos também para levar a todos a Sua paz, fundada no perdão e na remissão dos pecados. Trata-se de um dom extraordinário, que Ele quis unir com o sacramento da penitência e da reconciliação. Quanta necessidade tem a humanidade de conhecer a eficiência da misericórdia de Deus nestes tempos marcados por crescente incerteza e conflitos violentos!

Maria, Mãe de Cristo e nossa paz, que no calvário recebeu o seu testamento de amor, ajude-nos a ser testemunhas e apóstolos da sua misericórdia infinita.

Beato João Paulo II
Canção Nova

Papa critica falsos «salvadores» da humanidade


O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que o mundo oferece “muitos salvadores” para os problemas das pessoas mas que só Jesus as salva verdadeiramente.
“Muitos recorrem a magos ou tarólogos para resolver os seus problemas”, observou Francisco, na homilia da missa a que presidiu na Casa de Santa Marta, antes de sublinhar que “é só o nome de Jesus que salva”.
“Em nenhum outro há salvação”, insistiu o Papa argentino, evocando o testemunho de São Pedro após a ressurreição de Jesus.
Francisco recordou um episódio dos seus tempos na cúria da Arquidiocese de Buenos Aires, onde trabalha há 30 anos um pai de oito filhos: “Antes de sair, antes ir fazer as suas coisas, diz sempre ‘Jesus’”.
“Eu, um dia, perguntei-lhe: ‘Porque diz sempre Jesus?’. Este homem humilde disse-me: ‘Quando eu digo Jesus, sinto-me forte, sinto-me capaz de trabalhar, sei que Ele está a meu lado’”, relatou.
O Papa elogiou este homem que, sem nunca ter estudado Teologia, dá um testemunho de fé com “a graça do Batismo e a força do Espírito”.
“É o Espírito que nos leva a confessar Jesus ou a falar de Jesus, a ter confiança em Jesus, que está no nosso caminho de vida, sempre”, precisou.
RV/OC

Agência Ecclesia

Papa exige «decisão» na proteção de menores por parte da Igreja


O Papa Francisco recebeu hoje no Vaticano o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, organismo da Santa Sé, ao qual pediu “decisão” no julgamento e nos esforços de prevenção de abusos sexuais na Igreja.
A posição é apresentada num comunicado do organismo presidido pelo arcebispo alemão D. Gerhard Ludwig Müller, divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé.
Na audiência privada, o sucessor de Bento XVI recomendou que se siga a “linha” de ação delineada pelo agora Papa emérito para que a Congregação “aja com decisão no que diz respeito aos casos de abusos sexuais”.
Segundo Francisco, é necessário promover “medidas de proteção dos menores” e ajudar “aqueles que no passado sofreram tais violências”, dando seguimento aos “procedimentos devidos na relação com os culpados”.
O Papa argentino pede o compromisso das conferências episcopais na “formulação e implementação das diretivas necessárias" num "campo tão importante para o testemunho da Igreja e a sua credibilidade”.
“O Santo Padre assegurou que na sua atenção e na sua oração pelos que sofrem estão presentes de modo particular as vítimas de abusos”, conclui a nota.
Esta é a primeira posição pública do novo Papa sobre os casos de abusos sexuais cometidos por membros do clero ou em instituições de Igrejas denunciados em vários países do mundo e que levaram Bento XVI a alterar as normas canónicas para estas situações.
A Congregação da Doutrina da Fé solicitou em maio de 2011 aos episcopados católicos de todo o mundo a elaboração de diretivas próprias para tratar os casos de abusos sexuais, a serem entregues no prazo de um ano.
A Conferência Episcopal Portuguesa respondeu em abril de 2012 com a publicação de um conjunto de 51 orientações e 9 pontos relativos a procedimentos canónicos.
“Cada pessoa jurídica canónica cooperará com a sociedade e com as respetivas autoridades civis”, assinalaram os bispos.
OC
Agência Ecclesia

As paradas do medo


Tudo aconteceu muito rápido. Aproximadamente cinco a seis minutos. Era um grupo de vinte estudantes universitários de Pindoretama na parada de ônibus em frente à Reitoria da UFC numa noite de segunda-feira, esperando o coletivo para chegar ao seu destino, quando dois homens armados renderam todos.
Sem poder reagir, ninguém foi acolhido ou socorrido, a não ser ceder à vontade dos assaltantes entregando-lhes bolsas, celulares, carteiras, relógios, notebooks. Foi uma correria e tanto que até alguns comerciantes diziam e interpretavam como foi grande a correria das pessoas enquanto os maléficos faziam o chamado “limpo” retirando seus pertences. Cidadãos andavam arregalando os olhos temerosos de serem as próximas vítimas. A situação repercutiu todo o Estado imprimindo saindo, assim, nas primeiras páginas de notícias regionais do dia seguinte. Quando li esta notícia me impressionei com o acontecido e no mesmo instante inconformado com a situação, dividi a mesma com minha amiga Ana. Esta, com o olhar de indignação exclamou dessa forma: “Estamos sendo alvos desses bandidos a todo instante. Saímos de casa com a incerteza se voltamos ou não vivos”.
Ainda no terceiro dia do ocorrido ainda lembro-me do assalto, mas o que me deixa inquieto e indignado é a atuação lenta da polícia na hora do acontecimento, onde não há mudanças rigorosas a respeito da segurança.
Erigleisson Alves – Crônica
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