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sábado, 10 de novembro de 2012

I Jornada foi marco para um trabalho que se quer estender às dioceses


A I Jornada de Pastoral da Deficiência, que encerra hoje na Universidade Católica Portuguesa, é um “marco” no serviço de ação pastoral social em Portugal, e já permitiu abrir caminho para que outras dioceses acolham semelhante iniciativa.

O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD), criado em 2010 pela Conferência Episcopal Portuguesa, tem como missão “recolher experiências”, “refletir práticas” e promover a reflexão e “partilha teológica”, concretiza uma das responsáveis pelo Serviço, Isabel Vale.

Dedicada ao tema «Um tesouro a descobrir», a I Jornada quis abrir espaço à “reflexão” mas também “partilhar testemunhos e garantir a plena participação das pessoas com deficiências e suas famílias”.

Isabel Vale frisa a importância de as pessoas com deficiência “terem a sua voz”, serem os próprios atores no processo de integração na Igreja e darem testemunho do que já se faz.

“É difícil mas há realidades muito interessantes e dispersas que carecem de ser congregadas e conhecidas”, sustenta.

No painel desta manhã o sacerdote José Tolentino Mendonça questionou os participantes sobre a visão que os cristãos têm de Jesus a partir do contato com as pessoas com deficiência.

“Talvez não víssemos Jesus como o vemos se não fosse a relação que ele estabelece com as elas”, pois, concretizou o diretor da pastoral da Cultura “as pessoas com deficiência vão mais longe na procura de Jesus”.

Dois testemunhos práticos preencheram o restante painel: Fernando Magalhães, diácono permanente na diocese de Lisboa, partilhou a sua experiência como pai de uma pessoa com deficiência mental e o padre Mário Silva, pároco em Barcarena, acompanhado de um acólico e de uma cantora da sua paróquia, Luís e Marina, mostrou como as pessoas com deficiência são acolhidas na liturgia.

Isabel Vale assume que o SPPD tem “um grande caminho a percorrer”, mas que estão disponíveis para “acolher propostas para divulgação, a par de pedidos de ajuda que devem chegar a partir das comunidades locais”, onde as situações decorrem “tendo em conta as suas características”.

 “Há um trabalho a fazer de conhecimento, de partilha e troca de experiências, de reflexão nas diversas dioceses para que haja abertura às pessoas com deficiência.

Segundo Isabel Vale os bispos estão a acolher esta proposta possibilitando que as comunidades locais “tomem conhecimento do que já existe e possam adequar à sua realidade”.

A diocese de Évora, em parceria com o Instituto Superior de Teologia e a catequese local, tem já encontro marcado a 16 de fevereiro de 2013.
LS

Agência Ecclesia

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