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sábado, 17 de novembro de 2012


Comentário ao Evangelho (Mc 13, 24-32) do 33º Domingo do Tempo Comum

Final de ano litúrgico. Podemos perceber sinais de coisas novas e de mudanças promissoras. É a conclusão de uma velha estação e o início de uma nova, carregada de promessas. É o perfume de um mundo novo que vai brotar: perfume de esperança e de alegria.

Não, não chegou a hora de as estrelas, o sol e a lua despencarem do céu. Contudo, algo precisa cair e ser endireitado, a fim de que se cumpra a profecia do Senhor não apenas no final dos tempos, como também aqui e agora. Pois a catástrofe, a destruição e a transformação não são tão somente acontecimentos conclusivos da história. São processos contínuos, que vão ocorrendo todos os dias.

E não se trata de “desgraças”, e sim de conquistas, vitórias e novas etapas da caminhada humana.

Se por enquanto não vão cair estrelas do céu precisam cair nosso orgulho e nossa falsa segurança de que a salvação está garantida para nós só porque, aos domingos, fazemos nossa profissão de fé da boca para fora.

Se ainda não cairá o sol, precisam cair os tronos abusivos, erguidos pelos mais fortes sobre as costas dos mais fracos. Nem deve sobrar pedra sobre pedra de tudo aquilo que construímos à revelia da justiça e do amor.

Se ainda não cairá a lua, precisa cair o egoísmo, que nos torna insensíveis aos problemas do faminto, do desempregado, daquele que luta por um pedaço de chão e pelos seus direitos mais elementares.

Então, o jeito não é lamentarmos a “queda das estrelas” ou o fim de nosso egoísmo. O jeito é aliar-nos com nossos irmãos e com o próprio Deus das promessas, a fim de darmos conta de todos os nossos compromissos de cristãos.

Pe. Virgílio, ssp

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