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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ANTES DE TUDO A VERDADE


Rubens Rodrigues*

Pra ser sincero, esperamos mesmo é que as pessoas nos omitam a verdade, porque ela dói e não estamos dispostos à dor. Preferimos viver com um belo sorriso no rosto mesmo que este seja superficial e que nunca encontremos nele profundidade.

Andamos todos os dias com pessoas e não com seres diferentes disso. São com elas que tecemos os nossos relacionamentos, embora estes tenham se tornado cada vez mais distantes, fazendo de nós simples instrumentos de um mundo qualquer, visto de qualquer modo e sem nenhum desejo.

Estamos fadados pela falta de profundidade em nossas relações, elas são corriqueiramente impelidas ao individualismo e são facilmente chagadas por isso. Nós nos acostumamos a viver assim: eu aqui, você aí, sem reciprocidade nos nossos relacionamentos, sem gestos de amor que transformem, sem a verdade que nos liberte de verdade.

“Queremos um mundo diferente!” Essa é uma frase típica da contemporaneidade. Mas onde estamos fazendo a diferença para que este mundo seja como o queremos? Onde estamos nos relacionando? O desejo de ser melhor todo mundo tem. Fazer o melhor isso que é difícil.

Futuramente, mais do que hoje, sentiremos falta uns dos outros. Mas de que modo essas faltas serão reveladas? De que forma as verdades em nossas relações serão tratadas? Como só sei que se têm dois caminhos: um positivo e um negativo, não sei ainda se estas relações vão ser vistas por um desses parâmetros, mas sei que se queremos ser melhores neste mundo temos que construir relações verdadeiras e autênticas, sem medos da decepção, sem pavores da verdade, pois elas fazem parte e são fundamentais para quem quer ser feliz verdadeiramente.

*Seminarista da Diocese de Crateús- Ce. Estudante do curso de Filosofia da Faculdade Católica de Fortaleza.

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