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domingo, 30 de setembro de 2012

ANGELUS: Não sintam ciúmes dos que fazem o bem em nome de Cristo, diz Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano


Reuters
"Devemos ser sempre capazes de nos apreciar e nos estimar reciprocamente", disse Bento XVI
“Quando alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, com honestidade e respeito, os membros da Igreja não devem sentir ciúmes, mas ao contrário, devem se alegrar”. Foi o que disse o Papa Bento XVI antes da oração mariana do Angelus, neste domingo, 30, ao refletir sobre o Evangelho do dia.

O Santo Padre acrescentou que “dentro da própria Igreja, também pode acontecer, por vezes, que seja difícil valorizar e apreciar as coisas boas realizadas por outras realidades eclesiais”. E exortou a louvar a ‘criatividade’ com que Deus atua na Igreja e no mundo.

A reflexão do Pontífice no encontro com os fiéis deste domingo - último antes do retorno ao Vaticano, marcado para esta segunda-feira, 1º – se inspirou em um trecho do Evangelho de Marcos (cf. Mc 9, 38-48) em que os discípulos protestavam com Jesus porque um homem, que não era um de seus seguidores, expulsara demônios em nome de Jesus.

“O apóstolo João, jovem e zeloso – explicou Bento XVI – queria impedir-lhe, mas Jesus não o permitiu, e ensinou a seus discípulos que Deus também pode atuar coisas boas ou prodigiosas fora de seu ambiente, e que se pode colaborar com a causa do Reino de várias maneiras, inclusive oferecendo um copo de água a um missionário”.

O Papa prosseguiu: “Assim como na Igreja Católica existem coisas que não são católicas, fora da Igreja Católica também pode haver algo católico”.

“Por isso – comentou – os membros da Igreja não devem sentir ciúmes, mas alegrar-se se alguém de fora da comunidade faz o bem em nome de Cristo, desde que o faça com intenção honesta e com respeito. Sendo assim – concluiu – devemos ser sempre capazes de nos apreciar e nos estimar reciprocamente”.

Em outra passagem de sua reflexão, Bento XVI recordou o ataque do apóstolo Thiago aos ricos desonestos, e disse que o Evangelho alerta para a “inútil busca de bens materiais”, e pediu que estes sejam usados sempre na perspectiva da solidariedade e do bem comum, agindo com equidade e moralidade em todos os níveis.

Depois do discurso, o Papa rezou a oração mariana, cumprimentou os grupos de fiéis em vários idiomas e concedeu a todos a sua benção apostólica. 

FONTE: Canção Nova.

sábado, 29 de setembro de 2012

Santos Arcanjos, socorrei-nos!


ArcanjosCom muita alegria, a Igreja celebra, no dia 29 de setembro, a festa litúrgica dos santos arcanjos: Miguel (Quem como Deus), Gabriel (Força de Deus) e Rafael (Cura de Deus). Eles têm a função de cuidar de diversos aspectos da vida das pessoas, principalmente porque trabalham juntos para iluminar nossos caminhos. É sempre bom recorrer aos anjos quando estamos com um problema, em casos de urgências, perigo e sofrimento.
A presença dos anjos é muito simples e discreta. Somente no céu teremos a verdadeira noção do quantos eles nos guardam nesta caminhada. Fazem de tudo para nos levar ao Senhor e nos guarda das armadilhar do mal.
Peçamos, neste dia especial, a santa proteção dos arcanjos para não cairmos nas armadilhas e ciladas do demônio.
O combate é espiritual, porém, o que nos resta fazer é pedir sempre a guarda deles: “Quem é como Deus”- São Miguel, Rafael e Gabriel, rogai por nós.
Oração aos santos arcanjos
Ajudai-nos, ó grandes santos, irmãos nossos, que sois servos como nós diante de Deus. Defendei-nos de nós mesmos, de nossa covardia e tibieza, de nosso egoísmo e de nossa ambição, de nossa inveja e desconfiança, de nossa avidez em procurar a saciedade, a boa vida e a estima.
Desatai as algemas do pecado e do apego a tudo o que passa. Desvendai os nossos olhos que nós mesmos fechamos para não precisar ver as necessidades de nosso próximos e poder, assim, ocupar-nos de nós mesmos numa tranquila autocomplacência. Colocai em nosso coração o espinho da santa ansiedade de Deus para que não deixemos de procurá-lo com ardor, contrição e amor.
Contemplai em nós o Sangue do Senhor, que Ele derramou por nossa causa.  Contemplai em nós as lágrimas de vossa Rainha, que ela derramou sobre nós.
Contemplai em nós a pobre, desbotada, arruinada imagem de Deus, comparando-a com a imagem íntegra que deveríamos ser Sua vontade e Seu amor.
Ajudai-nos a conhecer Deus, a adorá-Lo, a amá-Lo e a servir-Lhe. Ajudai-nos no combate contra os poderes das trevas que, traiçoeiramente, nos envolvem e nos afligem.
Ajudai-nos para que nenhum de nós se perca e para que, um dia, estejamos todos jubilosamente reunidos na eterna bem-aventurança. Amém.
São Miguel, assisti-nos com vossos santos anjos;
Ajudai-nos e rogai por nós.
São Rafael, assisti-nos com vossos santos anjos;
Ajudai-nos e rogai por nós.
São Gabriel, assisti-nos com vossos santos anjos;
Ajudai-nos e rogai por nós.
Blog Canção Nova

"Não me esquecerei de rezar por vós", diz Papa em Castel Gandolfo


Jéssica Marçal
Da Redação


Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI reunido com autoridades civis e religiosas de Castel Gandolfo que representaram a comunidade local
Na manhã deste sábado, 29, o Papa Bento XVI recebeu as delegações do município de Castel Gandolfo, as autoridades civis e militares, comunidades religiosas e funcionários das vilas pontifícias, que garantiram os serviços prestados durante sua estadia no local no período de verão. Em seu discurso dirigido à comunidade local, o Pontífice disse que não se esquecerá de rezar por todas as pessoas da pequena cidade.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa à comunidade de Castel Gandolfo – 29/09/2012


“Eu não me esquecerei de rezar por vós e pelas vossas intenções, e confio que vós fareis o mesmo”.

Bento XVI lembrou que, durante o verão, Castel Gandolfo se confirma como a “segunda casa” do Bispo de Roma. Ele contou que o período passado no local permitu que ele vivesse em tempo de estudo, oração e repouso.

Durante sua estadia em Castel Gandolfo, o Papa pôde notar com admiração a preocupação e o cuidado das pessoas que se empenharam em garantir a ele e a seus colaboradores assistência a hospitalidade. Por isso, o Papa agradeceu a todos.

“Expresso minha profunda gratidão a todos e a cada um pela dedicação abundante ao longo desses meses”, agradeceu.

O Santo Padre saudou o bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, o pároco de Castel Gandolfo e todos seus colaboradores. “Convido-vos todos a continuarem a fazerem-me sentir a vossa proximidade espiritual também depois da minha partida, assim como aconteceu neste período de minha permanência”.

Por fim, Bento XVI afirmou que a melhor forma de lembrança é a oração. Confiando todos os presentes à Virgem Maria, que com seu “olhar amável” acompanha e sustenta os fiéis no caminho da justiça e da paz, o Papa concedeu a todos a Benção Apostólica.

O Papa retorna ao Vaticano na segunda-feira, 1º, para presidir as celebrações programadas para outubro.

canção Nova

Bento XVI indica tema para Dia Mundial das Comunicações 2013


Da Redação, com Boletim da Santa Sé


Arquivo
Uma reflexão relacionada às redes sociais foi o tema proposto pelo Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações do próximo ano
“Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”. Este é o tema proposto pelo Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2013. O tema foi divulgado na manhã deste sábado, 29, com uma nota expedida pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.

A nota divulgada destaca que um dos desafios mais significativos da evangelização nos tempos atuais é aquele que emerge dos meios digitais. O documento também enfatiza que, na verdade, não se trata mais de como utilizar a internet como um “meio” de evangelização, “mas de evangelizar considerando que a vida do homem de hoje se exprime também no ambiente digital”. Leia abaixo a íntegra da nota.

Comunicado do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais


Um entre os desafios mais significativos da evangelização nos dias de hoje é aquele que emerge do ambiente digital. É sobre este desafio que o tema deste ano, proposto pelo papa Bento XVI, para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais: "Redes Sociais: portais de Verdade e de fé, novos espaços de evangelização" quer chamar a atenção, no contexto do Ano da Fé.

Os elementos de reflexão são numerosos e importantes: em um tempo no qual a tecnologia tende a tornar-se o tecido que conecta muitas experiências humanas - como as relações e o conhecimento - é necessário questionar-se: - essa pode ajudar os homens a encontrar Cristo pela fé? Porém não basta uma superficial adaptação da linguagem, mas é necessário poder apresentar o Evangelho como resposta a uma contínua pergunta humana de sentido e de fé, que também emerge da rede e nela mesma se faz estrada.

Será também este o modo para humanizar e fazer vivo e vitalizado um mundo digital que impõe, atualmente, um comportamento mais definido: não se trata mais de como utilizar a internet como um “meio” de evangelização, mas de evangelizar considerando que a vida do homem de hoje se exprime também no ambiente digital.

É necessário, de modo particular, levar em conta o desenvolvimento e a grande popularidade do social network, que consentiu a acentuação de um estilo dialógico e interativo na comunicação e na relação.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais, uma data estabelecida pelo Concílio Vaticano II ("Inter Mirifica", 1963), vem sendo celebrado em muitos países, com a recomendação dos bispos de todo o mundo, no domingo que antecede a Festa de Pentecostes (em 2013, 12 maio).

A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente publicada em ocasião da recorrência da Festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos Jornalistas (24 janeiro).

Canção Nova

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CRATEÚS: Diocese publica carta em apoio aos atingidos pela estiagem



Padres, religiosas e coordenadores das pastorais da Diocese de Crateús, reunidos em Assembleia em Nova Russas, nos dias 20 a 21 de setembro, ouviram as comunidades da Igreja e elaboraram documento em apoio à população atingida pela estiagem na região.

"Buscamos escutar cada pessoa que relatou a situação do seu município neste ano de uma das maiores secas das últimas décadas. Muitos gritos foram levantados e pedem abertura de coração por parte de quem quer ser discípulo de Jesus, que chamou a si todas as pessoas cansadas e fatigadas para que encontrem alivio", diz um trecho do documento.

Vários problemas foram relatados pelas pessoas no encontro. Falta de água para as famílias e os animais, falta de pasto, milho da Conab que chega em quantidade insuficiente para atender a demanda, burocracia para os agricultores realizarem empréstimos nas agências bancárias,o êxodo rural, entre outras difíceis situações que ocorrem no período de estiagem.

De acordo com a Carta, a Diocese se comprometeu em assumir essa realidade nas suas atividades nas comunidades, apoiar as reivindicações dos trabalhadores, multiplicar as escolas agrícolas e motivar ações que busquem recuperar poços profundos, cacimbões e limpeza de reservatórios. 


ESCLARECIMENTOS DE DOM JACINTO BRITO À FOLHA DE SÃO PAULO E À REVISTA CIDADE VERDE



 
O Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, vem a público repudiar publicação de matéria no site da Folha de São Paulo em que foram utilizadas, sem o seu conhecimento e sem a sua autorização, palavras “pinçadas” de uma longa entrevista concedida EXCLUSIVAMENTE à Revista Cidade Verde. De um contexto de 22 perguntas com longas e aprofundadas respostas, o jornalista, levianamente, extraiu de maneira sensacionalista expressões que repercutiriam de forma pejorativa e negativamente com relação à postura deste Arcebispo para com a Igreja Católica. 
Assim, para tirar qualquer dúvida, Dom Jacinto reafirma a doutrina comum da Igreja: “O Papa é infalível, quando: ex cathedra – fala de fé e moral. O Magistério Ordinário do Romano Pontífice é para ser sempre acolhido e seus ensinamentos postos em prática”. 
Quanto ao Celibato, declara e afirma: “O celibato é um dom do Espírito à Igreja de Cristo, que sempre será recebido por muitos homens e mulheres. A respeito da disciplina do celibato relacionada à admissão ao sacerdócio, repeti a prática da Igreja: ela nem sempre existiu como norma. O Oriente Cristão mantém a prática de padres casados e celibatários. Recentemente, o Papa Bento XVI permitiu que padres anglicanos, ordenados padres católicos, continuassem com suas famílias. Em suma, o Papa pode mudar essa disciplina, quando achar conveniente, mas o dom do celibato será sempre uma riqueza para a Igreja de Cristo e sinal do Reino futuro”.
É fundamental ressaltar que em ambos os casos, Dom Jacinto apenas ilustrou as suas respostas com exemplos que não são afirmativas suas, mas relatos de situações vivenciadas hoje na Igreja.
Ainda na matéria, o jornalista faz afirmações falsas, declarando que o Arcebispo de Teresina era ligado à Teologia da Libertação nos anos 80. “Não sou teólogo e jamais me filiei a qualquer movimento ligado à Teologia da Libertação. Meu ministério teve sempre a marca da catequese, do zelo pelas vocações sacerdotais e da ênfase na centralidade da Eucaristia”.
Joelma Moura

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

HOJE A IGREJA CELEBRA SÃO VICENTE DE PAULO

São Vicente de Paulo, nasceu no dia 24 de Abril do ano 1581, em Pouy, Gascony, França. Quando menino, sua obrigação era cuidar do rebanho do sitio de seus pais. Foi estudar teologia em 1596, em Toulouse e ordenado padre aos 19 anos de idade, antes de se estabelecer em Paris, como capelão da rainha Margarida de Calois, por dois anos foi prisioneiro dos maometanos. Foi libertado pelo seu próprio dono, que ele converteu. Dedicou-se muito ao alívio material e espiritual dos "remadores", isto é, dos homens tirados das prisões e condenados a remar nas galés. É extraordinária a ascensão que teve sobre a alta sociedade do seu tempo, do cardeal Richeliei à regente Ana da Áustralia, ao próprio rei Luís XIII que no leito de morte o quis a seu lado. Ao temido Richelieu, o Senhor Vicente ousava gritar diante da miséria do povo: "Senhor, tende piedade de nós, dai-nos a paz".

Vicente obteve do regente o encargo de Ministro da Caridade, e organizou os auxílios aos pobres em escala nacional. Diziam que nas suas mãos passava mais dinheiro que nas do ministro das Finanças. Mas no seu banco da CARIDADE, os capitais não paravam. Quatro são as instituições que fundou: A confraria das Damas de Caridade, os Servos dos Pobres, a Congregação dos Padres da Missão (lazaristas, aos quais confiou a dupla incumbência de contribuir para a formação dos futuros sacerdotes e de organizar pregações adequadas - as missões - especialmente para o povo da lavoura ) e sobretudo junto com Santa Luísa de Marilac fundou a congregação das Irmãs da Caridade ou Irmãs Vicentinas, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, manicômios etc.

São Vicente de Paulo morreu em Paris a 27 de Setembro de 1660 e foi canonizado no ano de 1737. Senhor nós te pedimos, humildemente, sejamos mensageiros da Boa Nova para os pobres seguindo os passos de Jesus que passou fazendo o bem a todos. Amém.

CATOLICANET

São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo


Chegamos na última semana da Quaresma de São Miguel Arcanjo. No próximo dia 29, celebraremos a festa dos arcanjos.

No Antigo Testamento, São Miguel foi enviado por Deus a Josué como o chefe dos exércitos do Senhor, o protetor do povo de Israel (cf Js 5,12 e Dn 12,1). Agora, o novo povo de Deus é a Igreja e São Miguel nos assume como o nosso defensor.

Minha devoção a São Miguel Arcanjo está ligada às minhas orações, à Igreja e ao Santo Padre. Sempre que rezo pelos cristãos católicos, peço a intercessão do Arcanjo Miguel que combate sempre a nosso favor.

Ele não está alheio aos sofrimentos da Igreja e às perseguições que tantos irmãos cristãos têm sofrido em tantos países do mundo. Ele não está alheio aos seus sofrimentos particulares. Se São Miguel combate a favor da Igreja, e se eu e você a formamos, então ele está a nosso favor, combatendo por nós.
Arquivo

Clame, peça para que, diante dos sofrimentos da vida, ele venha ao seu socorro e ajude você a passar por eles.

O Papa João Paulo II, em uma peregrinação ao Santuário de São Miguel no Gargano, na Itália, disse: “Estou feliz de encontrar-me entre vocês, à sombra deste Santuário de São Miguel Arcanjo, que, há quinze séculos, é a meta de peregrinação. Neste lugar, como já fizeram no passado tantos dos meus predecessores na Cátedra de Pedro, eu também vim, aqui, para venerar e invocar o Arcanjo Miguel, para que proteja e defenda a Santa Igreja num momento em que é difícil professar um autêntico testemunho cristão com compromissos e sem acomodações”.

Nós estamos à sombra do Grande Santuário que é a Igreja, onde habita Miguel. “Às portas do Ano da Fé (que se inicia em 11 de outubro) e diante das palavras de João Paulo II, convido você a, na Festa dos Arcanjos, erguer o clamor pela Igreja e pela fé, para que São Miguel nos ajude a sermos cristãos compromissados com a causa do Evangelho, sem acomodações e ousados no testemunho da nossa fé, a fim de que o dragão continue a ser vencido pelas nossas atitudes e pela intercessão de Miguel Arcanjo.

Que São Miguel possa vir em socorro das suas necessidades particulares e de sua família. “São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo. Amém!”

Seu irmão,
Wagner Ponciano
Missionário da Comunidade Canção Nova

Tempos difíceis fortificarão a fé


     O futuro virá da força daqueles que têm raízes profundas

Imagem de DestaqueDurante o encerramento do Ano Sacerdotal, em Roma (2010), num momento de testemunhos de sacerdotes de todo o mundo, o cardeal secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, disse algo que traduz o tempo em que vivem os cristãos: “Parece-me que a Igreja está adentrando num tempo obscuro da fé”. Claro que o cardeal não se referia à fé da Igreja – esta é inabalável –, mas à apostasia que paira sobre os homens do nosso tempo.

Há 40 anos, um padre professor da Universidadet de Tubinga, na Alemanha, também falava sobre os tempos difíceis que a Igreja atravessaria. Num discurso transmitido pela rádio, o padre alemão Joseph Ratzinger – você o conhece? – pronunciava estas palavras proféticas:

“Para mim, parece-me certo que à Igreja lhe esperam tempos muito difíceis. Sua verdadeira crise apenas começou. Há de contar com fortes sacudidas, no entanto, eu estou também totalmente certo do que permanecerá ao final: não a Igreja do culto político, que fracassou já em Gobel, mas a Igreja da fé. Certamente, já não será nunca mais a força dominante na sociedade, na medida em que o era até pouco tempo atrás. A Igreja florirá de novo e será visível aos seres humanos como a pátria que lhes dá vida e esperança mais além da morte.”
 
Acredito, piamente, que a Igreja (e aqui estamos nós) vai enfrentar uma das piores crises da humanidade. Não é a crise econômica, ecológica ou política, mas a mais terrível de todas: a crise da fé.
A apostasia se espalha pelo mundo como algo “legal”, “bacana” e “moderno”. Em vários países, há pessoas solicitando que retirem seus nomes dos livros de batismo, renagando o sacramento recebido ainda quando crianças (se isto não é apostasia…). Somos o grupo religioso mais perseguido do planeta. Em várias partes do mundo, os cristãos estão sendo perseguidos até a morte pelo simples fato de crerem. Comunidades cristãs inteiras estão sendo dizimadas ou expulsas de seus países, como é o caso da Igreja do Iraque, Nigéria e Egito.

Em outros lugares, a perseguição acontece em forma de zombarias, chacotas e difamações. Basta você dizer que é cristão (e católico) para logo o chamarem de retrógrado, homofóbico, medieval e outros adjetivos mais. Como se não bastasse os ataques externos à nossa fé, o pior inimigo acaba vindo de dentro da Igreja, com escândalos que surgem como uma chaga exposta que parece querer não cicatrizar.

Em meio a tudo isto, a Igreja, na pessoa e na autoridade de Bento XVI,proclama que viveremos o Ano da Fé (2012 a 2013). Mais uma vez, a Igreja levanta uma tocha em meio à escuridão e proclama para o homem do nosso tempo: “Eis a luz de Cristo”. Acredite e se prepare: no Ano da Fé não teremos “flores e chocolates” para os cristãos. Os que quiserem viver e defender a verdadeira fé deixada por Cristo e guardada pelos apóstolos, deverão enfrentar – e muitos já estão enfrentando – as fortes sacudidas de um mundo cada vez mais secularizado.

Acredite, você será xingado, humilhado e ridicularizado pelo simples fato de crer; e essa é uma boa oportunidade para se configurar a Jesus Cristo.

Se nós estamos entrando num tempo obscuro, no qual os homens e as culturas estão cada vez mais negando a sua fé, Bento XVI recorda que "o futuro da Igreja pode vir e virá, também hoje, somente da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura de sua fé".

Quando o padre Joseph Ratzinger fazia este discurso, há 40 anos, ele o estava fazendo para a nossa geração. Tomemos posse, então, do tempo que Deus preparou para nós.

Foto
Daniel Machado
conteudoweb@cancaonova.com
Daniel Machado, missionário da Comunidade Canção Nova é estudanre de Psicologia, formado em Filosofia pelo Instituto Canção Nova de Filosofia e produtor do portal cancaonova.com.blog.cancaonova.com/asas twitter:@dancancaonova
Canção Nova

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

De volta ao Brasil, padre relata experiência vivida na Síria


Kelen Galvan
Da Redação


Arquivo pessoal
Padre George auxilia na montagem das cestas de alimentos que foram distribuídas aos refugiados
De volta ao Brasil após 40 dias na Síria, padre George Rateb Massis comenta sobre a realidade de conflitos no país e os trabalhos que realizou durante o período em que permaneceu nas proximidades da cidade de Homs, uma das maiores do país.

Padre George, que nasceu na Síria e lá foi ordenado sacerdote, deixou sua família e veio em missão ao Brasil há oito anos. Atualmente, é pároco da Igreja Sagrado Coração de Jesus dos Siríacos Católicos, em Belo Horizonte (MG).

Com a situação de conflito na Síria, o sacerdote resolveu visitar a região no final do mês de agosto para dar suporte aos seus familiares e aos moradores de sua aldeia, Zaidal, a seis quilômetros do centro de Homs.

Situação na região

Na cidade de Homs, homens armados tomaram o centro da cidade, e muitas famílias cristãs foram expulsas ou fugiram, deixando suas casas. Inclusive, os bispos católicos-ortodoxos que moravam no centro da cidade foram retirados de lá.

Os cristãos fugiram pelas montanhas e aldeias ao redor, deixando suas casas, que foram, na maioria, destruídas. Padre George conta que também a Igreja Siríaco-Católica foi destruída no último dia 14. "Eles puseram fogo e queimaram tudo, a Catedral, o palácio do bispo, a casa que recebe os sacerdotes, a casa dos peregrinos e o centro de catequese", recorda.

É uma realidade triste, mas Padre George disse que ao chegar àa sua aldeia, Zaidal, que acolheu muitos refugiados, ficou orgulhoso do trabalho realizado pelas freiras, padres e os jovens, da pastoral da juventude.

"Todos estavam trabalhando muito com essas famílias refugiadas, arrumando casa, alimentação, remédios... os moradores abrindo suas casas, estendendo as mãos para ajudar, para fazer alguma coisa. Eu acho um momento especial, porque a gente não quer viver essa experiência, e espero que ninguém passe por ela, porque é muito difícil, mas também vejo esse lado, da Igreja estar presente ajudando todos os refugiados", explicou.

Dia a dia na aldeia

Em sua estadia no local, a vida não parou, destacou padre George. Durante os 40 dias em que ficou na Síria, o sacerdote ajudou a celebrar batismos, casamentos, celebrou Missas diárias na aldeia e, quando havia Missa na paróquia, também participava.

Na paróquia, ele também ajudava a procurar documentos importantes quando alguém precisava e apoiava alguns trabalhos realizados com os jovens.

"A Igreja dobrou as atividades com os jovens. No centro de catequese e na praça da Igreja, foram promovidos momentos de dança, de catequese, cursos de inglês, de liturgia, de Bíblia, para realmente acolher os jovens e ajudar a ocupar o seu tempo. E também para criar mais espaços de amizades entre aqueles que vieram de um lugar longe e os da aldeia", conta.

Ajuda humanitária

Padre George recordou que acompanhou o arcebispo e as freiras efranitas em várias aldeias e também nas montanhas, para visitar 400 famílias que fugiram do centro da cidade de Homs.

Eles entregaram a cada família uma ajuda de 100 dólares, "que não é praticamente nada diante da situação em que vivem", disse o sacerdote, mas "elas receberam essa ajuda como se fosse uma benção e agradeceram ao bispo que, realmente, está vivendo um papel de 'bom pastor', correndo atrás deles, procurando saber notícias".

Padre George disse que também levou, do Brasil, uma contribuição em dinheiro à Síria, reunida através da Campanha promovida pela arquidiocese de Belo Horizonte, de sua Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na capital mineira, e dos patrícios sírios (sírios e seus descendentes).

"Levei cerca de 20 mil dólares. A ajuda não acabou com a situação, mas foi uma das únicas ajudas que estão chegando lá. E o arcebispo recebeu com muito carinho e respeito. As ajudas são recebidas pelas pessoas como uma benção da Igreja", enfatizou.

Como fazer sua doação

A campanha da arquidiocese de Belo Horizonte continua. Para ajudar, faça seu depósito, em qualquer valor, na seguinte conta:

Banco do Brasil
Agência: 3494-0
Conta corrente: 30.351-8
Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte

O dinheiro será utilizado na compra de alimentos, remédios e moradias, inclusive, ajudando no pagamento de aluguel.

"É uma ajuda muito necessária nesse tempo, e que Deus abençoe todos os que se colocam em comunhão com o povo sírio", concluiu padre George.

Canção Nova

Os dons de Deus


     Eles não podem ser acumulados em poucas mãos

Imagem de DestaqueDia 30 de setembro, fazemos memória ao patrono da Bíblia, São Jerônimo, um dos tradutores dos textos bíblicos do original para o latim, formando a Bíblia chamada de “Vulgata”. É a Palavra de Deus como sendo o grande dom, um caminho revelador da identidade de Deus em Jesus Cristo. Aí encontramos a indicação dos dons divinos concedidos à pessoa humana.

Toda pessoa, além do dom da vida, é marcada pela presença da bondade do Senhor com habilidades para o bem de todos. Dons que não podem ser privatizados por práticas egoístas. Os bens materiais são dons de Deus e devem ser administrados de forma a propiciar vida digna para todas as pessoas. Deus pedirá conta de quem administra com injustiça.

Na administração dos dons, a prática deve ser de liberdade, evitando um poder centralizado, sem organização, função social e sem a participação da comunidade. Muitos administradores temem ser diminuídos em sua autoridade e, às vezes, são envolvidos por ciúmes, prejudicando o destino dos bens por causa de atos infantis.


Assista também: "Preciso vencer o mal pelo bem", com padre Roger Luís


A administração dos bens públicos pode revelar um alto grau de imaturidade e despreparo dos seus administradores. Eles são escolhidos pelo nosso voto no dia das eleições. Mas não seria o nosso voto um ato de imaturidade, porque não escolhemos quem tem mais condição, preparo e dignidade para o cargo? Ainda é tempo para refletir sobre isto.

O poder do administrador não pode ser apenas para sua projeção social. Não devemos concordar com o “mal agir”, com a conduta errada, a cobiça, a inveja e a ambição. É necessário extirpar todo tipo de administração que vai contra os princípios do Evangelho, porque as consequências são desastrosas para o povo.

Os dons de Deus não podem ser acumulados em poucas mãos.
 A injustiça social é uma grande ofensa ao Criador. A riqueza centralizada provoca insensibilidade e exploração das pessoas, na qual domina a injustiça e a desonestidade. Temos como fruto a violência e a morte; é um desvio de destino dos bens de Deus.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG
Canção Nova

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Salmo dominical 18 - 30 de Setembro


No último domingo do 'Mês da Bíblia', o canal da música traz mais uma melodia dominical para você aprender e cantar em sua paróquia. Desta vez, o Salmo 18 que tem como refrão: A lei do Senhor Deus é perfeita, alegria ao coração", que nos leva a experimentar a alegria de Deus por meio de Sua Palavra. Esse Salmo será entoado na voz de Milena Paixão, missionária daComunidade Canção Nova.

Ouça e cante: "A lei do Senhor Deus é perfeita, alegria ao coração."


Produção musical, arranjos e execução - Paulinho de Jesus
Melodia: Paulinho de Jesus


CC BY-NC-ND 2.5




O Salmista canta a força da palavra e a presença de Deus contantes em sua vida.
Ele proclama com seus lábios:
"A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente."



Confira o vídeo deste Salmo:


Veja Mais: 

“Seminário São José, há 25 anos, formando sacerdotes comprometidos com a vida e a missão da Igreja”


                                                                                                                                                                   

                                                                                                      José Damacio Soares*
Nos dias 15, 16, 17 e 18 de agosto foi celebrado com grande alegria e dedicação o jubileu de prata do seminário arquidiocesano São José-Filosofia de Fortaleza. O momento foi de render graças a Deus pelos desafios, frutos e alegrias que esta casa de formação tem proporcionado não só a Igreja presente aqui em Fortaleza, mas toda Ela em seu conjunto, tanto aqui no Ceará como no mundo.

Abertura do primeiro dia do tríduo aconteceu na caminhada com Maria, onde a comunidade formativa esteve presente para também agradecer a Virgem Maria pela sua proteção na vida diária e missão dos formandos. Pois, Maria é formadora por excelência dos futuros pastores de nossa Igreja, foi com sua Mãe que Jesus passou boa parte de sua vida e aprendeu muito do que Ele nos ensina.

Nos dois últimos dias da preparação da festa jubilar estiveram juntos a comunidade os bispos, Dom Jose Heling (bispo da Diocese de Limoeiro do Norte) e Dom João José Costa (bispo da Diocese de Iguatu), ambos recordaram a importância do seminário de filosofia na vida de Igreja e no amadurecimento dos formandos. Dom João convidou a vivência desta festa jubilar não só naquele momento festivo, mas que se pudesse perpetuar no coração da comunidade como um meio de sempre estar atento aos sinais de Jesus onde nós estivermos.

Durantes as festividades foram lembrados os vários formadores e funcionários que contribuíram com as atividades formativas.  Também os muitos rapazes que buscaram neste ambiente formativo uma formação de qualidade que correspondesse às suas vidas. “Hoje, muitos deles padres ou leigos vivem seu chamado de vida a serviço do anúncio do Evangelho”, assim lembrado pelo Pe. José Benicio atual reitor. Foram colocados no coração de Deus todos aqueles que contribuem no processo formativo de modo especial, os agentes de pastoral que acolhem os formandos no campo de atuação missionária; as duas casas de formação arquidiocesana; os professores e funcionários da Faculdade Católica de Fortaleza; e todos benfeitores, que acompanham os formandos através de suas mãos generosas e de suas orações.

Durante a celebração Eucarística do ultimo dia presidida por Dom José Antonio (arcebispo de Fortaleza), foram homenageados os familiares dos jovens seminaristas. Na homilia do Dom José Antonio agradeceu a oferta dos jovens seminaristas a Igreja e recordou a importância da família no processo formativo de um padre; aproveitou e exortou a comunidade para uma prática coerente e fraterna do amor, chamando atenção dos seminaristas a renovarem o seu sim como um ato concreto de entrega total a Cristo.

As festividades do jubileu de prata do seminário arquidiocesano São José-filosofia marcam no coração da Igreja de Fortaleza um momento propício de adesão e compromisso as vocações sacerdotais. Pois, festejar esta data é celebrar não somente a existência dos muitos presbíteros em nossa Igreja do Ceará que pelo o seminário passaram, mas também, ansiar por futuros sacerdotes para a Santa Igreja de Deus.


*Seminarista do 2º ano de Filosofia da Diocese de Crateús estudando na Faculdade Católica de Fortaleza                                                                                           

Caras sorridentes


      Um sorriso não custa nada e rende muito

Imagem de Destaque“Não esqueças - dizia São Josemaria Escrivá - que, às vezes, faz-nos falta ter ao lado caras sorridentes” (Sulco, n. 57).

Ele o recomendava, e (sou testemunha disso) praticava-o em favor dos outros todos os dias. Costumava dizer, por experiência própria, que, em muitas ocasiões, “sorrir é a melhor mortificação”, porque custa. Sim, pode nos custar, custar muito, sobretudo nos dias em que não nos sentimos bem ou andamos aflitos e preocupados, mas o esforço sacrificado de tentar sorrir por amor - por amor a Deus e por amor aos outros -, passando por cima das dificuldades, constitui um belo serviço, pois torna mais amável e alegre a vida dos que convivem conosco.

É estranho, mas alguns pensam que sorrir sem ter vontade é hipocrisia. Não é verdade. Por exemplo, fazer o esforço, no lar, de sorrir para evitar preocupações, angústias, tormentos, mau humor ao marido, à mulher, aos filhos, é um grande ato de amor. O sorriso afetuoso dissipa nuvens, desarma irritações, abre uma nesga de céu por onde pode entrar o sol da alegria e o bom humor.


Assista também: "Conversão exige empenho!", com padre Fabrício Andrade


Por isso, deve-se lutar, esforçadamente, para não privar desse bem os outros. Sorrir não é só uma reação espontânea, uma atitude “natural” que não se pode controlar; pode - e deve, muitas vezes - ser um ato voluntário de amor, praticado com esforço consciente, pensando no bem dos outros.

A este propósito, gosto de recordar um cartão de Boas-Festas que um padre amigo me mandou em fins de 1992. Era uma folha de papel simples, xerocada na paróquia, e trazia uma espécie de poema. Não sei se era da autoria dele ou se o tomara emprestado de alguma publicação ou da internet. Seja como for, o conteúdo era muito simpático. Debaixo do cabeçalho - um sorriso -, vinham as seguintes frases:

- “Não custa nada e rende muito."
- “Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá."
- “Dura somente um instante, mas os seus efeitos perduram para sempre."
- “Ninguém é tão rico que dele não precise."
- “Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos."
- “Leva a felicidade a todos e a toda a parte."
- “É símbolo da amizade, da boa vontade, é alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, ressurreição para os desesperados."
- “Não se compra nem se empresta."
- “Nenhuma moeda do mundo pode pagar o seu valor."
- “Não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aquele que já não sabe sorrir."
- “Quando você nasceu, todos sorriram, só você é que chorava. Viva de tal maneira que, quando você morrer, todos chorem e só você sorria."
Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/
Canção Nova

POSSO DEIXAR DE SER TÍMIDO?


Conteúdo enviado pelo internauta Paulo Franklin
A timidez é, muitas vezes, encarada como um estigma, uma ferida difícil (ou impossível) de curar. Quem traz este mal não se dá conta dos problemas que a timidez acarreta e prossegue vivendo nela como se fosse bom viver assim. Para início de conversa, é preciso esclarecer que ninguém nasce tímido. A timidez, assim também como o senso de humor, se adquire ao longo da vida. E é sempre possível deixar de ser tímido.

Quem é inibido sabe muito bem o quanto é difícil viver num mundo de desinibidos, pois lutam para viver por igual, mas insistem em acreditar que não são tão importantes assim. Acusam-se, dia e noite, policiam as palavras e temem decepcionar as pessoas ao seu redor. A timidez os faz “heróis de mentirinha”. Querem agradar a todos, mas vivem se decepcionando. São bondosos com a humanidade, mas injustos com seu mundo interior.
O tímido acha que todos estão reparando nele, por isso tem medo de se mostrar. Escondido na sua timidez, evita os relacionamentos, pois teme a decepção. Ainda não compreendeu que só mesmo a espontaneidade é capaz de quebrar o gelo do individualismo e nos tornar mais felizes. A timidez é tão traiçoeira que atinge até mesmo pessoas dotadas de uma inteligência ímpar. Sei de tímidos sábios para assuntos acadêmicos, mas analfabetos para os relacionamentos. Sabem lidar com os livros, mas são engessados diante das pessoas.

Ninguém pode se conformar com sua timidez e se condenar a morrer assim. Sei, por experiência própria, o quanto deixamos de viver e aproveitar a vida por culpa da inibição, do excesso de policiamento. Vivemos num mundo de imperfeitos e, por isso mesmo, deveríamos nos permitir mostrar aos outros exatamente aquilo que somos, pois sem isso estamos vivendo numa redoma de solidão. Ninguém merece viver assim.
É possível, sim, deixar de lado a timidez e viver em plenitude. Muitas vezes, faz-se necessário um tratamento psicológico e/ou filosófico, mas dependerá muito do tímido querer e lutar para abandonar o vício medonho da vergonha. As pessoas ao nosso redor são importantíssimas para a cura. Amizades verdadeiras abrem as portas do nosso coração e nos permitem ver a vida com mais suavidade, exatamente da maneira como os desinibidos conseguem enxergá-la.
Fonte: Canção Nova

LIBERTANDO-SE DO VÍCIO DA PORNOGRAFIA


O vicio da pornografia é um mal que tem entre suas vítimas homens, mulheres, jovens e até crianças. É uma perversão que tem destruído famílias e levado muitas pessoas à compulsão sexual. Em 2011, uma pesquisa realizada por uma revista cristã (ChristianNet), nos Estados Unidos da América, revelou que 50% dos cristãos daquele país acessam páginas pornográficas.“Muitas vezes, aqueles que entram em contato conosco, procurando ajuda, não partilharam o problema com ninguém, por isso sofrem em silêncio”, diz Ken James do site christiananswers.net
“A pornografia conciste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Atenta contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito” (Catecismo da Igreja Católica – 2354)
Confira a matéria completa no vídeo abaixo:
“O que há na pornografia é uma forma de olhar a pessoa como objeto de consumo. Os rapazes, por exemplo, andam no mundo selecionando mulheres como num tabuleiro de frutas, como puro objeto de consumo; eles não olham aquela pessoa, que está numa cena pornográfica, como alguém que tem alma”, diz padre Paulo Ricardo.
Números da pornografia no mundo
Segundo pesquisas, o número de pessoas que buscam conteúdos pornográficos crescem de forma avassaladora, sobretudo com o fenômeno da internet.
  • São 28. 258 mil usuários por segundo acessando conteúdos eróticos;
  • são feitos 1 bilhão de downloads de material pornográfico a cada mês;
  • desta fatia, 78% correspondem aos homens e 22% de mulheres;
  • 17 % das mulheres já se dizem viciadas em pornografia;
  • 80% dos jovens entre 15 e 20 anos já foram expostos a pornografia extrema;
  • 9 anos é o tempo médio em que uma criança tem seu primeiro contato com pornografia.
Para padre Wagner Ferreira, formador geral da Comunidade Canção Nova e doutor em teologia moral, a mídia contribui muito para a propagação da pornografia no mundo, porque encontrou aí um produto de comércio. “O objetivo é vender uma sexualidade vulgarizada, transformá-la num produto comercial”, diz o sacerdote.
Como se libertar deste vício?
O vício da pornografia é um problema que, na maioria dos casos, as pessoas vivem de forma silenciosa por causa da vergonha ou da carga de culpa pelo qual o assunto está envolvido. Mas também podem esconder fatores de desordem psicológica que necessitam de um acompanhamento profissional comprometido com os valores da pessoa humana. No entanto, o primeiro passo é assumir o problema.
“A pessoa precisa colocar limites no que vê na internet, na TV e nas revistas. Ela precisa buscar ajuda, partilhar com um amigo, com uma pessoa mais próxima. Quanto mais a pessoa esconde o problema, mais ele vem com força”, explica padre Wagner Ferreira.
“O primeiro passo é uma metanóia (mudança de mentalidade). A pessoa precisa romper com o mundo, assumir que é diferente e, sendo cristão, saber que vai fazer parte de uma minoria (que rompe com o mundo). Mas que ele não está sozinho, porque nós somos Igreja e temos uma multidão de santos que romperam com o mundo, viveram a castidade e, hoje, estão felizes na casa do Pai”, orienta padre Paulo Ricardo.
Canção Nova
Confira, no infográfico, alguns passos para libertar-se do vício da compulsão sexual:

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Por que os padres não se casam?


O Ocidente assiste a uma cada vez maior escassez de sacerdotes, assim como o abandono do ministério por parte dos sacerdotes que se casam – isso sem falar dos escândalos provocados pelos abusos sexuais a menores por parte de alguns membros do clero. Não seria conveniente que a Igreja abandonasse a obrigação do celibato para os seus ministros?


Resposta

O celibato está intimamente conectado à essência do sacerdócio como participação na vida de Cristo, em sua identidade e missão. É uma norma disciplinar – e não um dogma de fé – em uso na Igreja de rito latino, fonte de dons espirituais incomensuráveis, como demonstram as vidas de muitos santos.

Suporte e Referências

Na Igreja dos primeiros séculos, o celibato foi acolhido para seguir o exemplo dos Apóstolos, não somente como uma disciplina, mas sobretudo como um dom carismático.

Até hoje, os ministros ordenados pela Igreja Católica de rito latino, com exceção dos diáconos permanentes, devem ser celibatários. Esta norma disciplinar – suscetível, portanto, a modificações no sentido de permitir a ordenação presbiteral de homens casados – foi imposta a partir do Concílio de Trento (1545-1563), ainda que tenha seguido um caminho de discernimento cujas raízes se remontam ao surgimento da Igreja. Nos primeiros séculos, muitos ministros consagrados eram casados, mas foram doutrinados na prática da continência, algo que vem da tradição apostólica e que era recomendado pelos Padres da Igreja, assim como por São Paulo, que afirmava que a continência favorece a doação a Deus na oração (1 Cor 7,5).

Os Apóstolos, para adaptar-se melhor ao exemplo de Jesus, decidiram, de fato, deixar suas mulheres e filhos para viver de uma maneira fraterna e celibatária, ou pelo menos continente, no caso de que já fossem casados, como Pedro. Cristo, que já era “sinal de contradição” (Lc 2,34) para os judeus de então – para quem o celibato era uma condição humilhante (Jz 11, 37) –, escolheu tornar-se “eunuco pelo Reino dos céus” (Mt 19, 12), a fim de dedicar todas as suas energias ao anúncio do Reino de Deus, livre de qualquer vínculo familiar. E, assim, viveu no celibato e na continência perpétua, sem gerar filhos, permitindo às mulheres, no entanto – ao contrário dos rabinos da época –, que o seguissem e escutassem a sua palavra, compartilhando com Ele uma amizade autêntica e madura.

Seguindo os passos desta concepção da Igreja apostólica, a prescrição de estar casados “com uma só mulher” para os candidatos ao episcopado, ao diaconado (1 Tm3,2; 1Tm 3,12) e ao presbiterado (Tt 1,6), segundo a explicação dada pelo Papa São Sirício (384-399) nos decretos “Directa” (385) e “Cum in unum” (386), nos dá a entender que, na verdade, desde a época em que foram escritas as cartas pastorais, os bispos, sacerdotes e diáconos eram convidados a manter a continência total. Portanto, todos os diáconos, presbíteros e bispos, independentemente do fato de serem ou não casados, viúvos ou celibatários, a partir do dia da sua ordenação, deveriam abster-se de qualquer forma de atividade sexual e não deveriam gerar filhos.

A partir de 200 d.C., de fontes que provêm do Oriente e do Ocidente, temos indícios cada vez mais frequentes de uma prática de abstinência nos clérigos. A partir do século III, a tendência geral é a de um clero celibatário. No Ocidente, o documento legislativo mais antigo que prevê a abstinência para os ministros sagrados, sob pena da retirada do ministério, é o cânon 33 do Cocnílio de Elvira, na Espanha meridional (306). A afirmação do monaquismo no século IV favoreceu, mais tarde, um aprofundamento teológico da abstinência nos clérigos.

O século X se caracterizou por um notável declínio cultural e religioso, que levou ao abandono quase geral da prática do celibato entre o clero. Posteriormente, no século XI, a reforma gregoriana incentivou a volta à disciplina, sancionada depois no primeiro concílio ecumênico de Latrão (1123), enquanto, no segundo concílio (1139), estabeleceu-se a nulidade do matrimônio contraído depois da ordenação. O Concílio de Trento reafirmou a possibilidade do voto de castidade e conferiu uma maior dignidade ao estado virginal.

As Igrejas orientais em comunhão com Roma continuam ordenando homens casados como sacerdotes, mas exigem o celibato para o episcopado e também para os monges, como sinal do grande valor que tem.

Nos primeiros séculos, as Igrejas orientais conheceram, exatamente como as do Ocidente, a abstinência dos clérigos, como testificam São Epifânio, bispo de Salamina, São Jerônimo, um dos mais importantes Padres da Igreja do Ocidente, e o próprio imperador Justiniano.

Foi no século V que essa linha comum se fragmentou. O processo começou no Oriente, com o distanciamento de grande parte das Igrejas não gregas, das Igrejas do Império, e chegou à Igreja bizantina. Hoje, praticamente todas as Igrejas orientais rejeitam tanto a disciplina de abstinência quanto a disciplina do celibato seguida no Ocidente. Hoje existem, portanto, nas Igrejas orientais, diáconos e sacerdotes casados que têm filhos inclusive depois da ordenação, ainda que permaneçam elementos ligados ao celibato, como, por exemplo, a proibição de um segundo matrimônio, de casar-se depois da ordenação e, sobretudo, a escolha de candidatos ao episcopado entre os que vivem o celibato.

O que marcou a diferença foi o sínodo bizantino em Trulho (691). A partir dele, de fato, no Oriente, permitiu-se o uso do matrimônio aos clérigos casados quando não realizavam o serviço no altar, o que diminui o caráter da dimensão esponsal do sacerdócio.

Consequentemente, decai no Oriente a celebração diária da Eucaristia por parte dos sacerdotes casados, porque, de outra maneira, teriam de abster-se sempre dos seus deveres conjugais. A investigação histórica concorda na consideração de que o sínodo em Trulho usou textos manipulados ou mal traduzidos dos sínodos norte-africanos de 390 e 401, que contêm pronunciamentos a favor da completa abstinência dos clérigos, desvirtuando, a seguir, a mensagem em sentido contrário.

Há boas razões, além disso, para considerar que a prática comum no Oriente e no Ocidente, anterior ao sínodo em Trulho, aceitasse que os clérigos proviessem, em grande parte, de candidatos casados e de idade avançada (presbíteros = anciãos), sempre e quando estes, de acordo com suas esposas, se comprometessem a viver em total e perpétua continência. Já naquela época, ainda que não se tivesse chegado a uma teorização teológica do celibato sacerdotal, intuía-se que o sacerdote deveria estar livre de qualquer outro vínculo total para poder doar-se à Igreja. Por isso, como primeira medida, exigia-se aos candidatos casados a continência perfeita e, além disso, proibia-se a coabitação com a esposa. Considerada a inconveniência de proibir a relação conjugal aos que estavam legalmente casados, a evolução lógica foi que, na Igreja latina, se tendesse cada vez mais a buscar candidatos celibatários.

A disciplina introduzida pelo sínodo em Trulho é aceita pela Igreja de Roma, ainda que a Sé Apostólica tenha estabelecido algumas restrições para os sacerdotes orientais que desempenham seu ministério no Ocidente. Recentemente, no entanto, as Igrejas Siro-Malancar e Siro-Malabar afirmaram livremente a exigência do celibato para os seus sacerdotes.

O celibato é uma escolha livre de amor, em resposta a um convite de Deus a seguir Cristo em sua doação, inclusive na carne, como “esposo da Igreja”.

Para entender corretamente o celibato como fundamento para a vida dos ministros da Igreja e não como mera lei eclesiástica, é necessário ir à raiz teológica, que se encontra na nova identidade dada a quem é agraciado com a ordem sacerdotal.

Uma contribuição determinante para a definição da perene validez do celibato sacerdotal foi dada a partir do magistério dos pontífices, bem condensada no Catecismo da Igreja Católica (n. 1579). O que chama a atenção é que o magistério papal sobre o celibato, anterior ao Concílio Vaticano II, insiste muito no aspecto sagrado do celibato e sobre o vínculo entre o exercício do culto e da virgindade pelo Reino dos céus, enquanto o posterior se abre a razões mais cristológicas e pastorais. Em particular, na encíclica Sacra Virginitas, de Pio XII (1954), afirma-se que, “se os sacerdotes (…) observam a castidade perfeita, isso é, em definitiva, porque o seu Divino Mestre permaneceu, Ele mesmo, virgem até a morte”.

João XXIII, na encíclica Sacerdotii nostri primordia (1959), evidenciou o vínculo entre a oferta eucarística e o dom cotidiano de si mesmos, inclusive na carne, por meio do celibato, e reconheceu que a desorientação na fidelidade depende da incorreta compreensão da sua relação com a Celebração Eucarística.

No Concílio Vaticano II, não podendo levar em consideração as contribuições das investigações históricas das últimas décadas, no número 16 da Presbyterorum Ordinis (1965), afirma que, entre o sacerdócio ministerial e o celibato, não existe um vínculo de estreita necessidade, mas de “múltipla conveniência”, fundando este juízo na recomendação de Jesus Cristo de seguir seu exemplo (Mt 19, 12), bem como nas prerrogativas da virgindade cristã, indicadas por São Paulo (1Cor 7,25-40), o que favorece a adesão total a Cristo e testifica a fé na vida futura. A Carta aos Efésios (5,21-33) descreve a aliança entre Cristo e a Igreja com a imagem do matrimônio, em que o “esposo” Cristo se entrega à sua “esposa” para torná-la toda bela.

O principal texto do magistério sobre o celibato sacerdotal é, no entanto, a encíclica de Paulo VI, Sacerdotalis caelibatus (1967), que destaca o significado escatológico de celibato e reconhece que “o precioso dom divino da continência perfeita, por amor do reino dos céus, constitui (…) um sinal particular dos bens celestes” e está indicado como “um testemunho da tensão necessária do Povo de Deus orientada para a meta última da peregrinação terrestre e é incitamento para todos erguerem o olhar às coisas do alto” (n. 34).

João Paulo II, na exortação apostólica Pastores dabo vobis (1992), acolhe o dom do celibato no vínculo entre Jesus e o sacerdote e, pela primeira vez, menciona a importância inclusive psicológica desse vínculo, mas sobretudo indica a “vida segundo o Espírito” e a “radicalidade evangélica” como as duas diretrizes irrenunciáveis do celibato.

Em 2005, na primeira mensagem do seu pontificado, ao final da concelebração com os cardeais eleitores na Capela Sistina, Bento XVI afirmou que “o sacerdócio ministerial nasceu no cenáculo, junto com a Eucaristia”. O mesmo Papa, no discurso da audiência à Cúria Romana para a felicitação de Natal de 2006, afirmou que o verdadeiro fundamento do celibato “pode ser apenas teocêntrico. Não pode significar permanecer privados de amor, mas deve significar deixar-se arrebatar pela paixão por Deus, e aprender depois, graças a um estar com Ele mais íntimo, a servir também os homens. O celibato deve ser um testemunho de fé: a fé em Deus torna-se concreta naquela forma de vida que só tem sentido a partir de Deus. Apoiar a vida n'Ele, renunciando ao matrimônio e à família, significa que acolho e experimento Deus como realidade e por isso posso levá-lo aos homens”.

Apesar dos debate nascidos dentro e fora da Igreja, o celibato sacerdotal se afirmou sempre como um tesouro incalculável.

No transcurso dos séculos, não faltaram ataques ao celibato eclesiástico, sobretudo a partir de contextos e mentalidades completamente alheios à fé, tentativas de uma mentalidade secularizada, filha do Iluminismo e do Modernismo, que pretende enquadrar a Igreja em categorias sociais, fazer do sacerdote um simples assistente social, privando-o da sua investidura sobrenatural.

Nas últimas décadas, no entanto, também dentro da Igreja se retomou o debate sobre a possibilidade de abolir a disciplina do celibato para os sacerdotes. Sobre a questão se expressaram também duas assembleias gerais do Sínodo dos Bispos (1971 e 1990), afirmando o celibato como opção livre e responsável do sacerdote, ao serviço de Cristo e da sua Igreja.

O celibato voltou com força ao centro das discussões também depois dos escândalos sexuais relacionados a menores, ocorridos nas diversas igrejas nacionais. Esta é uma praga – segundo o que se lê em uma carta circular redigida pela Santa Sé em 2011, dirigida a todas as conferências episcopais – que fala mais de uma perda de fé e de uma compreensão distorcida do celibato. Por este motivo, o documento convida a que os candidatos ao sacerdócio “apreciem a castidade, o celibato e a paternidade espiritual do clérigo e que possam aprofundar o conhecimento da disciplina da Igreja sobre o assunto.”

Em uma contribuição recolhida no livro “Os movimentos na Igreja” (1999), o cardeal Joseph Ratzinger afirmava que a Igreja “não pode simplesmente instituir, por si só, 'funcionários', mas deve atender ao chamado de Deus”. Compreende-se portanto, a exortação de Jesus a pedir “ao dono da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9, 38) e o fato de Ele mesmo ter rezado uma noite inteira antes de chamar os doze Apóstolos (Lc 6, 12-16).

Então, como destacou o cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, intervindo em um debate em Ars (França) em 2011, é necessário “ser radicais para seguir Cristo, sem temer a diminuição do número de sacerdotes. De fato, o número decresce quando baixa a temperatura da fé, porque as vocações são um 'assunto' divino, e não humano; seguem a lógica divina, que é insensatez aos olhos humanos”.

No diálogo com os sacerdotes, durante a grande vigília de encerramento do Ano Sacerdotal, em 10 de junho de 2010, Bento XVI destacou que, “para o mundo agnóstico, o mundo no qual Deus não tem lugar, o celibato é um grande escândalo, porque mostra precisamente que Deus é considerado e vivido como realidade”. O Papa alemão destacou também – em seu livro-entrevista com Peter Seewald, “Luz do mundo” – que este é um escândalo que tem um lado positivo e que representa “uma afronta ao que as pessoas que pensam normalmente; algo que é crível e realizável somente quando é dom de Deus e se, por meio dele, a pessoa luta pelo Reino de Deus”.

Defender o valor do celibato sacerdotal significa, portanto, redescobrir este dom, que tem em si um dever e um convite que excedem as medidas humanas; significa fazer dele não uma prática eremítica, mas uma afirmação alegre e confiante do homem que se coloca nas mãos de Deus.

Fonte: CatolicaNet
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